sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Tá falado.

Eu vim falar do amor. Esse aí. Sem letras maiúsculas, sem pompa... sem bomba. O amor. Falar daquele que não sinto e que comigo está sentido. Se me esqueci? Ora amor, não pense assim. Eu apenas não te encontro. Já procurei, já esperei, já fingi e imaginei. Mas foi você, amor, que insistiu em se esconder.
Bati à portas, revirei latas, fingi ser lixo e muito mais. Mas nem assim, amor, eu te encontrei. Caí em cima; dei tapa na cara e dei cara à bater. Adiantou? Eu te enfrentei? Pois nem pra brigar vc prestou!
Confesso: idealizei. Mas então sonhei... ah e como me entreguei! Suspirei, olhei só pra frente, dei cambalhotas e, veja só, até cantei. Me estiquei o máximo que pude, e por centìmetros, amor, é que não te toquei.
Desta vez balancei. Me destruí, ofendi, me revoltei! Fechei meu rosto; vesti a máscara do desgosto. Quer saber? Me ferrei. Ela grudou, não quer sair, quissá dançou. E por um triz que eu não sumi.
Agora é assim: um pouco eu ,um pouco márcara. Um todo gelo. Mas não sou nem um pouco amor.

5 comentários:

  1. Parabéns !
    Bela poesia.
    Tem amores que não servem nem pra gente brigar.
    Obrigada por me linkar.
    Estou linkando você.
    Belo final de semana.

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  2. Dizem por aí que quando a gente descansa... é nesse momento que o amor vem ao seu encontro. Mas, sabe, não sei bem se devemos acreditar nisso. Tá difícil! ;) faço direito na federal de goiás. tá, pode dizer, todo mundo faz direito, né? Eita cursim bem difundido! hahahaha ;*

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  3. Minha Dri, que me ouve incansavelmente. Hoje, neste exato momento vou sentar do seu lado com uma máscara igual. Quer saber? Acho que a graça se foi.

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  4. Uma dica? Finja que o amor é bonito como pintam por aí. Comigo vem dando certo:

    "Eu, tu, ele.
    Nós, vós, eles.
    Que a vida nos presenteie
    cada dia
    com mais amores.
    Que venham uns
    atrás dos outros.
    Que um não apague o outro
    - mas que seja tão intenso quanto!
    Que nossas lágrimas caiam
    apenas de felicidade.
    Que nossas gargalhadas
    ecoem por toda a cidade.
    E amar
    não seja privilégio de ninguém.
    Que todos se derretam por alguém.
    Ajoelhem-se,
    comprem balões,
    desenhem nuvens,
    façam canções.
    Amem todo dia, toda hora
    A vida é ingrata,
    ela vai embora.
    A vida é insensata,
    ela nem sequer chora.
    A vida maltrata,
    mas a vida é agora."

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