Eu vim falar do amor. Esse aí. Sem letras maiúsculas, sem pompa... sem bomba. O amor. Falar daquele que não sinto e que comigo está sentido. Se me esqueci? Ora amor, não pense assim. Eu apenas não te encontro. Já procurei, já esperei, já fingi e imaginei. Mas foi você, amor, que insistiu em se esconder.
Bati à portas, revirei latas, fingi ser lixo e muito mais. Mas nem assim, amor, eu te encontrei. Caí em cima; dei tapa na cara e dei cara à bater. Adiantou? Eu te enfrentei? Pois nem pra brigar vc prestou!
Confesso: idealizei. Mas então sonhei... ah e como me entreguei! Suspirei, olhei só pra frente, dei cambalhotas e, veja só, até cantei. Me estiquei o máximo que pude, e por centìmetros, amor, é que não te toquei.
Desta vez balancei. Me destruí, ofendi, me revoltei! Fechei meu rosto; vesti a máscara do desgosto. Quer saber? Me ferrei. Ela grudou, não quer sair, quissá dançou. E por um triz que eu não sumi.
Agora é assim: um pouco eu ,um pouco márcara. Um todo gelo. Mas não sou nem um pouco amor.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
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Parabéns !
ResponderExcluirBela poesia.
Tem amores que não servem nem pra gente brigar.
Obrigada por me linkar.
Estou linkando você.
Belo final de semana.
Dizem por aí que quando a gente descansa... é nesse momento que o amor vem ao seu encontro. Mas, sabe, não sei bem se devemos acreditar nisso. Tá difícil! ;) faço direito na federal de goiás. tá, pode dizer, todo mundo faz direito, né? Eita cursim bem difundido! hahahaha ;*
ResponderExcluirMinha Dri, que me ouve incansavelmente. Hoje, neste exato momento vou sentar do seu lado com uma máscara igual. Quer saber? Acho que a graça se foi.
ResponderExcluirUma dica? Finja que o amor é bonito como pintam por aí. Comigo vem dando certo:
ResponderExcluir"Eu, tu, ele.
Nós, vós, eles.
Que a vida nos presenteie
cada dia
com mais amores.
Que venham uns
atrás dos outros.
Que um não apague o outro
- mas que seja tão intenso quanto!
Que nossas lágrimas caiam
apenas de felicidade.
Que nossas gargalhadas
ecoem por toda a cidade.
E amar
não seja privilégio de ninguém.
Que todos se derretam por alguém.
Ajoelhem-se,
comprem balões,
desenhem nuvens,
façam canções.
Amem todo dia, toda hora
A vida é ingrata,
ela vai embora.
A vida é insensata,
ela nem sequer chora.
A vida maltrata,
mas a vida é agora."
é assim que é.
ResponderExcluirdemais!