segunda-feira, 30 de março de 2009

meio cheio, meio vazio

Era um medo de bater de cara com a chamada realidade.
Se escondia sob pretensas criticas à tudo que queria e não conseguia ser.
Se revelava em dias de santo.
E de santo, nada cabia nesses dias.
Nada cabia em seus copos cheios da vida libertina.
Libertinagem de dias santos.
Queria uma constância.
Mais do que isso.
Que sentido leva a previção seguida de um derrame de emoção?
Queria uma, definitiva, segurança.
Não bastava mais se embebedar.
Não mais bastava se escrachar por calçadas e esquinas sem , por dias, se lembrar.
Queria dividir a liberdade com a rotina.
Mas não queria cair na putaria.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Último par

vem menina
traz teu corpo aqui à pista
tira o sapato, me envolve o corpo
vem dançar mais uma vez

me vire os olhos
me estenda o colo
que teu perfume já confunde os meus passos
vem dançar mais uma vez

me tenta a boca
aproxima as ancas
solta o cabelo e
vem dançar mais uma vez

vem menina, chega perto
me deixa entrar no teu compasso
me joga todo esse descaso
que me inunda de prazer

me traz,menina, a tua dança
que no meu sonho e esperança
já me caso com você


vem menina, vem dançar a última vez.

Leste viagem.

Foi uma semana diferente. Como cada uma estava sendo. A palavra rotina era visita constante em seus pensamentos, porém, distante das suas palavras. Durante toda a semana só músicas ruins vinhamm à memória. Custou à escrever, demorou a pensar, enrolou a língua, desaprendeu a falar. Como era mesmo aquela músic...
TUNTZ TUNTZ TUNTZ (ahhh, denovo não!)
Essa semana não tava boa pra cultura, não tava boa pro estudo... a semana não estava à altura.
Mas quer saber? Tava boa.
Foi bom não saber falar, foi ainda melhor não pensar.
Mas sentiu falta de escrever: rotina.