Onde estará o tempo
em que os versos
eram rotina?
O tempo em que
o giz de cera era brinquedo
e a ponta grossa do lápis
não se quebrava?
Naqueles dias
onde tudo se resumia
à risadas nas almofadas
e restos de argila
grudados na camiseta branca.
Onde estará aquela vida
onde tudo era certo
e o certo era sempre
aquela velha certeza?
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
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Você sabe que eu sei que se a gente conseguir cultivar o nosso pra sempre, talvez nossos filhos sejam criados assim. E se mesmo assim não desejarmos ter filhos, talvez a gente se crie assim. Você sabe que sim. Somos assim. Sujeira de arte. ;)
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