Chegou cedo em casa.
Bateu os pés no capacho.
Mas não limpou a sujeira da rua.
Impregnada.
Lavou as mãos, tomou atenção ao sabonete.
Limpou os olhos.
Já chorados pelas lágrimas.
Inclinou-se ao espelho e tentou sorrir.
Ato falho.
Lembrou do frio que subia às pernas.
Troco o calção pelo moletom.
Trocou o barulho pelo silêncio.
Trocou a rua pela solidão.
sábado, 16 de maio de 2009
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Ai. Ai ai ai.
ResponderExcluirMuito lindo o que você escreve. Gostei mesmo (infelizmente é tão difícil gostar de alguma coisa nos blogs, não é?)!
ResponderExcluirEste poema, em especial, chamou minha atenção mais que os outros, mas do pouco que lí, é tudo muito bonito.
Até a próxima feliz visita!
Gabriel Salomão
(www.PenaDeVidro.blogspot.com)
Veja que interessante! Vim te agradecer a visita, e ler um pouco do que você escreve, e pela segunda vez achei lindíssimo o mesmo poema! Acho que gosto mesmo deste!
ResponderExcluir=]
[www.PenaDeVidro.blogspot.com]